segunda-feira, 30 de julho de 2007

O Poderoso Coppola II

Produzir vinhos e fazer filmes são duas grandes formas de arte, muito importantes no desenvolvimento da Califórnia. Não por acaso, a relação é feita pelo diretor Francis Ford Coppola, que usou o dinheiro arrecadado com O Poderoso Chefão II para comprar a vinícola Inglenook, em Rutherford, Vale do Napa, uma das primeiras regiões de Cabernet Sauvignon da Califórnia. Coppola procurava uma propriedade para lazer. Acabou encontrando vinhedos, que arrematou em 1975 por US$ 2,5 milhões, segundo a escritora Natalie MacLean, que acaba de fazer um levantamento sobre vinícolas de celebridades. Num primeiro take, o diretor rebatizou a propriedade: Niebaum-Coppola, homenagem ao capitão Gustave Niebaum (1842-1908), jovem filandês que, depois de vencer vendendo peles no Canadá, fundou em 1880 a Inglenook, numa Califórnia de 45 vinícolas (hoje são mais de 250, somente no Vale do Napa). Em 1995, Coppola adquiriu o Chateau Inglenook e vinhedos adjacentes e pôde recompor a antiga propriedade (hoje Rubicon). No Château, montou um museu para a história da vinícola e a de seus filmes. A escrivaninha de Vito Corleone é uma das relíquias. Os vinhos e o estar à mesa cumpriram seu papel na antológica trilogia, como na cena em que Vito (o jovem De Niro) volta à Sicília para a grande vingança, mas não deixa de visitar uma inebriante adega. Ou nas tomadas em que os sócios "do começo" fazem planos na Nova York dos anos 20, entre garrafas de vinho tinto e generosos pratos de massa.

http://www.rubiconestate.com/site.php

http://www.nataliemaclean.com/index.asp

DC 7/7/2006

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