quinta-feira, 26 de julho de 2007

A embriaguez de Noé

Está na Bíblia (Gênesis 9:20-25) a menção à primeira videira. Noé, herói do Dilúvio, ancora sua arca no Monte Ararat (atual Turquia). Logo planta uma parreira, das uvas faz vinho, embriaga-se e acaba sem decoro em sua tenda, como um mortal qualquer (apesar dos 600 anos de idade). É recomposto pelos filhos, com uma túnica. O texto bíblico dá detalhes da construção da arca, registra os côvados do seu calado, conta peripécias dos 40 dias e 40 noites de cheia, mas resume a passagem da bebedeira. Religiosos, historiadores e arqueólogos estão mergulhados num mar de interpretações. Reverendos russos, do Centro Científico-Cristão Parthenit, avaliaram o porre de Noé à luz das reações físico-químicas: condições atmosféricas pós-dilúvio teriam influenciado seu metabolismo alcoólico. "Foi a primeira embriaguez da raça", arriscam. Com o avanço da genética, cientistas da Universidade da Pennsylvania empenham-se em desvendar a "Hipótese Noé", e buscam o local onde as primeiras vinhas teriam sido domesticadas. O importante é que há 7 mil anos havia parreiras na mesma Turquia de Noé, região que já deu à ciência uma espécie de trigo "fundador". Descobrindo a "parreira-mãe", será mais fácil traçar a expansão dos vinhedos pelo mundo e suas linhagens.

www.creation.crimea.com/engl/al2.htm

http://geocities.yahoo.com.br/arqbib/noe.html

www.straightdope.com/mailbag/mdrunknoah.html


DC 29/11/2005

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