Uma chamada no Wall Street Journal vem bem a calhar quando o assunto são os vinhos tidos como naturais, que vêm ganhando espaço nas prateleiras de lojas e nas cartas das importadoras. Diz mais ou menos assim: os vinhos naturais têm de ser prazerosos e ir além da ideologia.
O debate que se instalou, muitas vezes radical (leia o “manifesto” de Alice Feiring em The Battle for Wine and Love – or How I Saved the World from Parkerization/ Harcourt/2008), pode estar deixando de lado o gosto do freguês. Em outras palavras: não é só porque é natural, sem pesticidas, “bom para o planeta”, que é bem feito, que é bom. O raciocínio inverso também vale para os vinhos produzidos com métodos e recursos tradicionais, onde entram os sulfitos, por exemplo. Um artigo da colunista Letti Teague (que acaba de lançar Wine in Words: Notes for a Better Drinking, Rizzoli Ex Libris/2015) elenca os pontos mais sensíveis do debate, mostra os conceitos (sem consenso, mesmo entre produtores) existentes no mundo dos vinhos naturais, divididos ainda sem muita sutileza em orgânicos, biodinâmicos, veganos. A jornalista dá uma pequena lição de degustação de vinhos naturais: escolheu alguns rótulos e tratou de analisá-los, com consciência e coração. Preferiu os brancos.
O artigo completo de Letti Teangue em: www.wsj.com/articles/SB10001424127887324436104578579650208883968
As posições polêmicas de Alice Feiring podem ser atualizadas no seu blog The Alice Feiring Line.
www.alicefeiring.com/
Competente post do enófilo Luiz Cola, exaltando as diferenças, pode ser encontrado no blog Vinhos e Mais Vinhos. www.vinhosemaisvinhos.com/2010/09/vive-la-difference-os-vinhos-da-franca.html
terça-feira, 23 de junho de 2015
Naturais, além da ideologia.
Uma chamada no Wall Street Journal vem bem a calhar quando o assunto são os vinhos tidos como naturais, que vêm ganhando espaço nas prateleiras de lojas e nas cartas das importadoras. Diz mais ou menos assim: os vinhos naturais têm de ser prazerosos e ir além da ideologia.
O debate que se instalou, muitas vezes radical (leia o “manifesto” de Alice Feiring em The Battle for Wine and Love – or How I Saved the World from Parkerization/ Harcourt/2008), pode estar deixando de lado o gosto do freguês. Em outras palavras: não é só porque é natural, sem pesticidas, “bom para o planeta”, que é bem feito, que é bom. O raciocínio inverso também vale para os vinhos produzidos com métodos e recursos tradicionais, onde entram os sulfitos, por exemplo. Um artigo da colunista Letti Teague (que acaba de lançar Wine in Words: Notes for a Better Drinking, Rizzoli Ex Libris/2015) elenca os pontos mais sensíveis do debate, mostra os conceitos (sem consenso, mesmo entre produtores) existentes no mundo dos vinhos naturais, divididos ainda sem muita sutileza em orgânicos, biodinâmicos, veganos. A jornalista dá uma pequena lição de degustação de vinhos naturais: escolheu alguns rótulos e tratou de analisá-los, com consciência e coração. Preferiu os brancos.
O artigo completo de Letti Teangue em: www.wsj.com/articles/SB10001424127887324436104578579650208883968
As posições polêmicas de Alice Feiring podem ser atualizadas no seu blog The Alice Feiring Line.
www.alicefeiring.com/
Competente post do enófilo Luiz Cola, exaltando as diferenças, pode ser encontrado no blog Vinhos e Mais Vinhos. www.vinhosemaisvinhos.com/2010/09/vive-la-difference-os-vinhos-da-franca.html
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Museu do Trifulau
segunda-feira, 8 de junho de 2015
Vinhos bordados
quinta-feira, 4 de junho de 2015
Nas taças de Tio Sam
Qual país consome mais vinho no mundo, em volume geral? Os Estados Unidos vêm em 1º, com 3.269.238 mil litros - 13,02% de toda a produção mundial. A França, que perdeu o posto de primeira colocada em 2010 (consumo fortemente pressionado pelas campanhas de tolerância zero ao álcool na direção), aparece em 2º lugar, com 2.900.000 mil litros. A Itália segue a França, com 2.300.000 mil litros, mantendo certa estabilidade nos últimos anos. Os números são do Wine Institute, séria instituição americana que agrega cerca de mil vitivinicultores da Califórnia. São números estatísticos resultantes da compilação de dados regionais de 2012. Em 4º lugar no ranking de maior consumo geral de vinhos está a Alemanha, com 1.950.000 mil litros. A China vem logo atrás, com 1.773.700 mil litros. (O Brasil está em 14º lugar, com 382.000 mil litros.) A China é o único dos cinco primeiros países da lista no qual o consumo tem aumentado, coincidindo com os índices de seu crescimento econômico e da mudança de hábito de uma classe de endinheirados: de 2009 a 2012, o pulo foi de 56,8%.
Mais em: www.wineinstitute.org/resources/statistics
terça-feira, 2 de junho de 2015
Onde está o vinho brasileiro?
Ben Carter, do site Snooth – Drink Great Wine, acaba de publicar um post com o título Brazilian Cuisine is Begging for Wine, que poderíamos traduzir, de maneira dramática, por A cozinha brasileira está “implorando” por vinhos. Carter tece loas à feijoada, às nossas coxinhas recheadas com frango (aquelas de todo bom boteco), ao variado e internacional churrasco, comidas que ele pode encontrar, com certa boa vontade, nos Estados Unidos. Já os vinhos brasileiros, alguns já resenhados no próprio Snooth, por conta de degustações esporádicas levadas por lá, são muito difíceis de achar naquele vasto mercado. E não estão nem na lista de muitos restaurantes de comida brasileira. Carter elogia a atual indústria vinícola do Brasil, que herdou tradição principalmente de imigrantes italianos, e hoje se moderniza como nunca, mas registra um dado que põe os empreendedores do ramo a pensar: o brasileiro consome, em média, um terço de litro de vinho por ano, mais ou menos metade de uma garrafa de 750 ml.
Mais em: http://eat.snooth.com/articles/brazilian-wine-and-food/?viewall=1#ixzz3bFYsB4SG
JEAN GALVÃO : a partir de hoje, este blog passa a ser enriquecido com vinhetas inéditas do ilustrador e cartunista Jean Galvão.
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