sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Os vinhos e as línguas

Atenta à crescente globalização da enogastronomia, a jornalista Roberta Malta Saldanha acaba de lançar seu Minidicionário de Enologia em 6 Idiomas,uma publicação da Editora Senac-Rio, obra de apoio não só aos apreciadores de vinho interessados na rica terminologia da área, mas também de utilidade para estudantes, sommeliers e demais profissionais. Roberta já havia dado suas contribuições à gastronomia nacional quando organizou, em 1995, o primeiro grande evento internacional do gênero, o Boa Mesa. Mais tarde, escreveu o precioso Dicionário Tradutor de Gastronomia em Seis Línguas, que com edição revista e atualizada, será relançado em breve também pela mesma editora. No dicionário enológico, os verbetes têm breve entrada em português, seguidos das traduções em inglês, espanhol, francês, italiano e alemão. Os mais renomados especialistas brasileiros dão respaldo aos conceitos. O primeiro verbete traz a palavra abacaxi, tratado como aroma característico de alguns vinhos brancos jovens. O último, na letra "z", apresenta a zurrapa, o vinho estragado, de má qualidade, seguido das traduções: pricked wine, paint stripper, vino (inglês dos EUA) ou plonk (Reino Unido). Vinucho, zupia e peleón (Espanha); vinasse, vinelle, pinard, pipi de chat (França); vinaccio (Itália) e krätzergros (Alemanha). Em "Adamado", aprendemos que o termo é usado em Portugal para designar um vinho doce e suave, próprio para as damas. Como tradução temos, respectivamente: sweetish, dulce e suave, doux, dolce e morbido e süs und sanft. DC de 17/08/2012

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