quinta-feira, 11 de outubro de 2007

A lida na Nova Zelândia

Os vitivinicultores neozelandeses estão orgulhosos com a sua Pinot Noir, que tem lhes garantido vinhos apreciados em todo mundo. É a segunda varietal mais exportada entre junho de 2006 e junho de 2007 – cerca de 6 milhões de litros. A comemoração atinge também produtores de Pinot Gris, Merlot, Sauvignon Blanc e Chardonnay. O crescimento de 36% no total de vinhos exportados no mesmo período elevou a receita em US$ 700 milhões. Estão colhendo os resultados de duas décadas de desenvolvimento sustentado, como mostra o mais recente documento do New Zealand Wine. O programa Sustainable Winegrowing New Zealand já existe há cerca de 10 anos e hoje serve como arma de marketing, num mundo cada vez mais preocupado com questões ambientais. Cerca de 60% dos vinhedos e 70% dos vinhos já são manejados e processados dentro de conceitos ecológicos. Saborosos detalhes sobre a realidade da vitivinicultura da Nova Zelândia podem ser encontrados em First Big Crush: The Down and Dirty on Making Great Wine... Down Under (Scribner, 2007), livro do jornalista Eric Arnold (The Wine Spectator), que acaba de ser lançado. O site Fermantation, do sempre bem informado Tom Wark, resenhou o novo livro como uma crônica, no melhor estilo "On The Road". Arnold relata as durezas e alegrias de um ano vivido na lida da Allan Scott Wines, propriedade no centro da região vinícola de Blenheim, Marlborough. E coloca a produção de vinhos no seu devido lugar, distante de holofotes e da costumeira glamourização.

http://www.nzwine.com/wineries/

http://www.allanscott.com/

DC 11/10/2007

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